Cá vamos...

O Pimentinha anda finalmente melhor, coitadinho!
O rabinho ainda anda ressentido das andanças da gastroenterite(?)/diarreia, mas lá vai recuperando. Aproveito para deixar uma dica, porque já andava a dar em doida (havia alturas em que, de tão assado que estava era um berreiro para mudar a fralda e nem me deixava tocar-lhe para por o creme). Ora, a tal dica reveladora é aliar um antiácido ao cremezinho barreira..passo a explicar: há umas carteirinhas de um líquido antiácido, o Sucralfate, que sabe horrivelmente aliás, que se podem misturar com o Eryplast na proporção de 1 para 3, respectivamente. Depois é so ir aplicando a mistela. Parece-me que deu algum resultado e o aliviava, pelo menos.

Ao ler os últimos posts reparei que ainda não tinha escrito sobre um importante marco na vida do meu menino: o auto-desmame (e já lá vai cerca de um mês, ainda por cima).
Pois é, o meu bebé decidiu que queria deixar de o ser e que mamas são coisas do passado. Agora que já é crescido toca de deixar essas coisas de lado e só as quer voltar a ver lá prá adolescência.
A mim soube-me que nem ginjas, confesso. Foi bom ter sido desta maneira porque não houve cá stresses. Ele decidiu que não queria mais e pronto. Foi ao ritmo dele!
Mais um ciclo que terminou!

Quanto a andar, é que teve um ligeiro retrocesso.
Aprendeu a andar sozinho na véspera do seu aniversário.
Mas, subitamente, começou a ter medo e a não querer andar sozinho. Deve ter-se assustado com qualquer coisa..no dia dos anos fartou-se de andar para cá e para lá com os primos.
Agora se o tentamos largar senta-se logo no chão e choraminga. Mas noto que está lentamente a recuperar a confiança e já se vai movendo sozinho, agarrado às coisas.
Antes assim do que demasiado destemido, que o meu coração não aguenta.

Para finalizar, resta-me dizer que continua a falar pelos cotovelos e que tenho que aqui colocar as suas palavrinhas, sob o risco de não me lembrar mais tarde.

Ora, e aos 10 meses, as primeiras felizardas foram Mamã e Papá. Não sei qual apareceu primeiro intencionalmente, sinceramente, e também não acho relevante.
Depois seguiram-se Bé (bola - que o miúdo é fanático, o que é que se há-de fazer), Dá (tanto para pedir, como para dar) e Nã (não), claro.

Entretanto neste intervalo entre os 11 e os 12 meses surgiram Ába (água), Bchhh (bolachinha), Xxxx (chucha), Blhé (balão), Brrum (carro), Ão-ão (cão), Ana (eu) e uma tentativa de Vóvó (avó). Para além destas assim mais bem ditas, tenta imitar montes de palavras que lhes dizemos.

Mantém-se uma óptima companhia, muito bem disposto, que alegra e abrilhanta(eheh) os meus dias! (mesmo quando tenho que me levantar de hora a hora para lhe mudar fralda, enquanto ele berra e esperneia com dores, e mesmo que não durma uma noite seguida desde que nasceu - o que somado me tem deixado de tal maneira que comecei a tomar um suplemento vitamínico a ver se conservo alguma energia e sanidade mental).

Ah, e também começou a utilizar a colher para comer, neste últimos dias. (ou pelo menos a tentar, sendo que 90% vai para qualquer lado menos para a boca dele).

E agora vou ler, para acalmar o espírito, que ainda por cima tenho vários livros em fila de espera (vantagens de ter feito anos, também)!