sábado, 24 de outubro de 2009

No Punk Rock, já?


Descobri hoje que o meu filho adora Green Day..melhor..assim sempre podemos ouvir a mesma música enquanto estamos de viagem.
(Assim que ouve uma música de que gosta, pergunta logo: "O que é ixto?"
Muito musical este rapaz.)
É para compensar as vezes que tento por Mafalda Veiga e ele refila: "Não! Não pesta mãe! Esliga!"
Pffff...

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Muitas faces, muitos nomes..

É, no mínimo, curiosa a complexidade que constitui a existência.
Inspirada numa conversa de um dia destes, dei por mim a pensar na densa trama de facetas que expomos ao longo da nossa vida. Umas por opção própria, outras inconscientemente.
Assumem-se diversos papéis no dia a dia. O de mãe, o de mulher, o de trabalhadora, o de amiga, o de colega, o de conhecida (e podia continuar a nomeá-los quase a noite toda) que se entrelaçam entre si e que partilham características, mas que podem também manifestar-se de maneira bem diferente.
Nunca me sentirei completa se apenas conseguir aprofundar um.
O desejo de poder preencher todos eles de uma forma plena, impossibilita-o.

Sentir que merecemos mais, dói. Dói ao constatar o que perdemos (ou não ganhámos) e dói ao tomarmos consciência de todo o difícil processo que temos pela frente, para conseguir fazer qualquer coisa para o mudar.
Há uma inquietação latente. Um medo do desconhecido. Um não suportar mais do mesmo.

No entanto há algumas facetas que nos equilibram, que nos apaziguam.
A minha é claramente a de mãe.
Nasci para ser mãe, sei-o agora..
Não nasci para ser SÓ mãe. Mas a maternidade trouxe-me algo que até então nem suspeitava que existisse. Trouxe-me serenidade, trouxe-me um amor impossível, trouxe-me uma sustentação inigualável.

Infelizmente, só por si, não justifica toda uma vida. Faz falta muito mais.
E esta busca fere.
A esperança que espreita numa nova realidade.
A desilusão de ficarmos aquém das expectativas ou das potencialidades..
Viver custa..

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Dissociar o indissociável

Hoje fez uma birra tão grande, mas tão grande para se separar de mim e ir com o pai para casa, que me deixou de rastos.
Ficou a soluçar no colo do pai, enquanto eu me afastava para ir...jantar fora! (Eu, a cabra da mãe, que ousou pensar em divertir-se um bocadinho)

Mas...alguma vez mais conseguirei aproveitar um bocadinho a minha vida social sem me sentir culpada?!?

Absorvente. "Charming", mas absorvente!

(Raio do puto! Se não o adorasse tanto, dizia-lhe das boas ;) ).

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Será abstinência de Outono?!


Apetecia-me estar aqui...
Envolta em casacos, cachecóis e tempo outonal. Com o meu pirralhinho pela mão.
(suspiro)
Saudades.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Da vidinha...

Um filho trás a capacidade espantosa de nos fazer procurar um sentido para a vida. Se não por nós, pelo menos por eles..

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Delicioso é...

...ouvi-lo a cantar, com a sua vozinha ternurenta:
"Eu xou um coeiínho, de pêlos banquinhos...eu xou um coeííííínho, de pêêêlos banquinhos!" enquanto poe as mãos no alto da cabeça para abanar as suas orelhas virtuais!

"Mas, ó Duarte, também tem aquela parte dos olhos vermelhos e dos saltos bem altos!"

"Não, mãe. É axim, eu xou um coeiínho..."

Eheh..tá bem, tá bem..