Co-sleeping

Ora aqui está um tema bem controverso.. As opiniões são tudo menos consensuais e não se chega a nenhuma conclusão...
Com as noites que tenho tido e com o cansaço que se vai acumulando, após 6 meses sem dormir mais que 4 horas seguidas (sim, o Duarte ainda mama de noite e normalmente de 3/3h), sou da opinião de que se deve fazer o que funcionar melhor para a sanidade mental da família e deixar as utopias de lado.
Não é que seja defensora do co-sleeping. Até acho que o ideal é o bebé dormir na sua própria caminha. Mas, e quando o bebé acorda a meio da noite e chora desalmadamente? E se a única maneira de o acalmar e fazer com que volte a dormir, sem que acorde toda a vizinhança, for deitá-lo connosco? Pois é... (chamem-lhe parvo..)
Também eu já li a babywhisperer de trás para a frente e sei as estratégias todas de cor. Mas, e quando estou a cair de sono e ele acorda e falta pouquíssimo para o despertador tocar novamente?
Não há Tracy Hogs que resista..
Conclusão, há já algum tempo que o Duarte acaba por passar metade da noite na nossa cama. Por um lado sei que não estou a fazer o mais correcto, por outro é a diferença entre conseguir articular duas frases coerentes durante o dia, ou não..
Também gostava de já o ter passado para o seu quartinho, mas mediante estes factos é impossível.
Uma coisa aprendi com toda esta situação, não vale a pena censurar determinados comportamentos e achar que quando for connosco faremos assim ou assado. (embora todos já saibamos disto, acho que se comete este erro na mesma, muitas vezes). A vivência com os nossos filhos é que acaba por ditar e moldar muitos dos nossos comportamentos e deitar por terra muitas teorias que trazíamos...
No fim, acho que o mais importante é fazer aquilo que nos faz a todos mais felizes e que nos trás mais bem estar...e dormir ao lado dele sabe tão, mas tão bem!!